Provedores regionais temem um apagão na prestação do serviço de internet, devido ao aumento expressivo de acessos, a migração das empresas para serviços residenciais e a necessidade de conectar unidades de saúde.
Em comunicado, a Associação dos Provedores Regionais (PROBAHIA) alerta que se a inadimplência for estimulada – como tem ocorrido em estados e municípios – as pequenas operadoras não suportarão (financeiramente) manter a conectividade de seus clientes. Isso pode acontecer a curto prazo.
A PROBAHIA diz que energia, água e esgoto são serviços públicos essenciais, concedidos na forma de monopólio. Os governos garantem a continuidade da prestação desses serviços, independentemente das condições econômicas do país.
Já o serviço de internet banda larga é prestado por empresas, em sua maioria de pequenos provedores, atendendo uma grande porcentagem da população brasileira.
De acordo com dados da Anatel, os pequenos provedores encerraram o ano de 2019 como os principais fornecedores de banda larga fixa no Brasil.
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Nas últimas semanas, a PROBAHIA e outras entidades do setor tem feito um apelo: os clientes devem priorizar o pagamento dos serviços de telecom. Dessa forma, as empresas podem continuar a contratar links adicionais, a fim de manter a prestação do serviço de internet.
Logo no início da pandemia as empresas baianas se colocaram à disposição para participar de ações de contenção da Covid-19, garantindo a conectividade em hospitais e postos de campanhas instalados na capital e interior, bem como famílias carentes, pequenos comércios, órgãos públicos e outros setores essenciais.
Em suma, estima-se que existam 1.200 provedores regionais atuando em todos os 417 municípios baianos, gerando 42 mil empregos no estado.
Fonte: Minha Operadora