Segundo relatório de Jason Schreier para a Bloomberg, a Ubisoft não queria, por muito tempo, que seus jogos tivessem mulheres nos papéis principais.
A franquia Assassin’s Creed, por exemplo, no Syndicate, de 2015, a equipe de desenvolvimento planejava que Jacob e Evie tivessem papéis iguais, mas no fim isso não aconteceu.
Já em Assassin’s Creed Origins em 2017, nos primeiros rascunhos tinha, supostamente, Bayek e sua mulher, Aya, assumindo suas missões, entretanto o resultado final foi Aya coadjuvante.
Outro exemplo mais recente foi Assassin’s Creed Odyssey, de 2018, que deveria ter apenas Kassandra como personagem, mas no fim foi lançado como opção de jogar.
Marie Jasmin, diretora de UX que antes trabalhava na Ubisoft confirmou por meio de um tweet:
I was in the Montréal studio on AC 2 to 10 (origins) and Ubi execs said “women don’t sell” EVERY 🙃 SINGLE 🙃 TIME.
I am in awe of the Ubi Québec staff who fought teeth and claws to get Evie, and later Kassandra, to even exist.♥️
Know that, before them, many battles were lost. https://t.co/u4cobLFbED
— Marie Jasmin à la maison | BLM (@mariejasmin_) July 21, 2020
Eu estava no estúdio de Montreal no AC 2 ao 10 e os executivos da Ubi disseram mulheres não vendem, TODAS AS VEZES. Estou admirada com o pessoal de Ubi Québec, que lutou com dentes e garras para conseguir Evie, e mais tarde Kassandra, até mesmo existir. Saiba que, antes deles, muitas batalhas foram perdidas.
Ubisoft está mudando?
Talvez isso esteja mudando. O novo Assassin’s Creed Valhalla dará a opção de mudança de sexo do personagem o tempo todo, diferente de outros que você precisaria escolher no inicio do jogo.
Assassin’s Creed Valhalla será lançado em 17 de novembro para PC, PlayStation 4, Xbox One e Google Stadia.
LEIA TAMBÉM: